Enchentes no RS: FAB transfere bebê de 3 meses em estado grave para hospital a mais de 500 km da região alagada

  • 08/05/2024
(Foto: Reprodução)
O bebê estava em um hospital em Esteio, no Vale dos Sinos, e foi levado para Santa Rosa, na região noroeste do estado. Nesta quarta-feira (8), o Jornal Nacional acompanhou uma missão da Força Aérea Brasileira para transferir de hospital um bebê de 3 meses. O sobe e desce é intenso na base de Canoas. A equipe do Black Hawk FAB 8916 ajudou a socorrer as vítimas do incêndio da boate Kiss, em 2013. A missão desta quarta-feira (8) também é delicada e urgente: transferir o Bryan, um bebê de 3 meses, entubado por causa de uma pneumonia grave. “A logística de saúde está muito comprometida. Além disso, vários hospitais foram alagados, perderam sua capacidade funcional. Então, a ponto de ter que pegar uma criança grave de um hospital próximo e levar para outro ponto do estado porque a gente não consegue ter leito na região”, diz o capitão Vinícius Ayres, médico da Aeronáutica. O bebê estava em um hospital em Esteio, no Vale dos Sinos, e foi levado para Santa Rosa, na região noroeste, a mais de 500 km de distância. O primeiro pouso foi em um campo de futebol para encontrar com a ambulância. O pequeno Bryan foi entregue aos cuidados do médico-capitão Ayres e da enfermeira-tenente Elisiane. Ali, no pequeno espaço, improvisaram uma UTI para monitorar o bebê. Médico e enfermeira, de joelhos, não tiraram os olhos dele. O pai, Juliano, sempre ao lado. Enchentes no RS: FAB transfere bebê de 3 meses em estado grave para hospital a mais de 500 km da região alagada Jornal Nacional/ Reprodução De cima, a visão era de áreas e mais áreas inundadas. E, no céu, nuvens carregadas anunciavam mais chuva. Depois de uma hora e meia, o helicóptero teve que pousar. “Por questão de segurança, por causa dos ventos fortes e também para abastecer, o helicóptero teve que parar aqui em Santa Maria antes do destino final, que é Santa Rosa”, conta o repórter Júlio Mosquéra. Mais da metade do caminho ficou para trás. Juliano já se mostrava mais tranquilo e com a esperança que tem marcado os gaúchos diante de tantas adversidades. “Eu sei que todo mundo vai se recuperar. O meu filho também vai se recuperar e vai dar tudo certo”, diz Juliano Siqueira, pai do Bryan. Características da bacia hidrográfica e relevo do RS explicam nível do Guaíba alto mesmo sem novas chuvas Mais 40 minutos até a parada final. Os sinais do pequeno Bryan respondiam à viagem. Depois de quase três horas de viagem, o pequeno Bryan chegou ao destino final. Tudo pronto para tirá-lo do helicóptero e levá-lo para o hospital. A transferência para a ambulância foi rápida e segura. Sentado na frente, Juliano se despediu com otimismo. A recompensa é a alegria do dever cumprido da equipe. “Fazer transporte aéreo é um grande desafio sempre, com paciente grave, muito mais. Eu tenho filhos pequenos, então sempre mexe. A criança mexe muito com a gente também”, afirma a tenente Elisiane Gouvea, enfermeira intensiva da Aeronáutica. LEIA TAMBÉM Congresso aprova decreto que reconhece calamidade pública no Rio Grande do Sul JN sobrevoa as áreas de Porto Alegre mais afetadas pela cheia PF abre inquérito para apurar divulgação de fake news sobre enchentes no RS Como funciona abrigo no Rio Grande do Sul que tem sala para animais de estimação

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/05/08/enchentes-no-rs-fab-transfere-bebe-de-3-meses-em-estado-grave-para-hospital-a-mais-de-500-km-da-regiao-alagada.ghtml


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