Caso Marielle: Moraes mantém prisões de Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa
24/04/2025
(Foto: Reprodução) Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio e delegado da Polícia Civil estão presos preventivamente desde março de 2024. Neste mês, Moraes autorizou domiciliar para Chiquinho Brazão, outro réu pelos crimes cometidos em 2018. Domingos Brazão em depoimento ao Supremo Tribunal Federal
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido e manteve nesta quinta-feira (24) as prisões preventivas de Domingos Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa, que são réus pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
No último dia 11, o ministro do STF acolheu a um pedido da defesa e autorizou prisão domiciliar para o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), irmão de Domingos. O magistrado tomou a decisão diante do estado de saúde do deputado federal.
Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa estão presos preventivamente desde março de 2024.
Investigação conduzida pela Polícia Federal concluiu que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o irmão Chiquinho foram os mandantes da execução de Marielle.
Os dois irmãos são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
Moraes autoriza prisão domiciliar para Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle
Denúncia da PGR ao Supremo sobre o caso apontou que a morte de Marielle foi encomendada pelos irmãos como resposta à atuação do PSOL e da vereadora contra um esquema de loteamentos de terra em áreas de milícia na Zona Oeste do Rio.
O ex-policial militar do Rio de Janeiro Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, foi condenado a 78 anos e nove meses de prisão.
Em delação premiada, Lessa acusou os irmãos Brazão de serem os mandantes dos assassinatos. E disse que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa agiu para acobertar o caso.
O também ex-PM Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no atentado contra a vereadora, foi condenado a 59 anos e oito meses de prisão.